Imagens fixadas em fotografias são sempre subjetivas. Exercitam a capacidade de fazer parar o tempo, registrando instantes únicos, trazendo em sua essência sínteses de histórias – já vividas ou por viver. Fotografias, muitas vezes, são registros de uma não presença, de um vazio que se instalou depois de partidas de todos os tipos ou de chegadas inesperadas a lugares incomuns. Fotografias são as veladas afirmações de que a vida sempre nos conduz ao confronto de nossos limites. Superá-los ou não é algo circunstancial, o essencial é não abdicar dos confrontos, sem os quais não veremos expandidas as nossas fronteiras pessoais. Alguém já teria dito que, para cada coisa que adicionamos ao nosso trajeto, é preciso renunciarmos a algo, que ficará disperso por onde construímos nossos caminhos. Será nestas horas que, resignados, teremos mais clara a intensidade de nossa determinação. Prosseguir ou retornar são alternativas excludentes: é possível apenas escolher uma delas. E... renúnci
Doses de palavras em textos e poemas!