Você que está lendo este post com certeza viveu intensamente os últimos dez anos.
Mesmo que tenha seguido um projeto de vida cuidadosamente articulado e detalhado, você não deixou de experimentar surpresas, não evitou dores imprevistas, não se esquivou das novidades que impregnaram de sorrisos seus dias. Ou, até, conviveu com fases de monotonia e aparente ausência de alternativas.
Mesmo diante de um planejamento pessoal rigoroso, você deverá ter transitado por situações inesperadas e por momentos em que as questões propostas pela vida pareciam se afastar cada vez mais de suas possibilidades de criar respostas.
Pode ser que tenha vivenciado circunstâncias nas quais se sentiu só e sem disposição para superar os eventuais obstáculos que, surgidos intempestivamente, esmaeceram as cores de seus dias e dificultaram suas reações.
Pode ser, também, que nesses dez anos você tenha tido a experiência de conviver com a melhor das companhias, aquela que proporcionou crescimento e apoio mútuo, originando o compartilhar de projetos e confissões, dividindo medos e angústias. Uma pessoa com quem se dedicou a repartir alegrias e, principalmente, carinho, zelo e apreço.
Ao olhar para o primeiro dia desses últimos dez anos, vai observar que os caminhos que lhe foram abertos puderam ser agradáveis e que você desejaria jamais se afastar deles ou ... foram exemplos irrefutáveis de que será preciso reconstruir os rumos, reiniciar a jornada, com a nova definição de referências e objetivos.
Tantos caminhos são plausíveis. No entanto, cabe apenas a você, ao rever este período, se posicionar diante dos acontecimentos e, mais que isto, avaliando o que se foi, tomar as decisões para o que poderá vir nos próximos dez anos.
Que a síntese de sua experiência futura seja uma tela de cores e símbolos que representem sua mais sincera esperança.
Todavia... com base no que se passou, é sensato admitir que o
impensável será sempre possível e que o imponderável poderá se tornar, de
repente, uma realidade encantadora.
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