Reflexões são
sempre bem-vindas.
A partir delas, pode-se recriar o momento, a
retomada de posições. Entender e propor. Tantos fazem isto: em todo tempo e lugar.
Assim deve
ser. Afinal, de algum modo em nós se consuma a síntese entre aprendizes e mestres.
I
De longe, melhor se percebem os
objetos contidos na tela,
Sua amplidão, suas fronteiras, seus
significados, suas sentenças;
De perto, se distinguem com clareza os detalhes das figuras,
Seus vestígios, suas vizinhanças, seus
signos, suas vírgulas.
O olhar é sempre ambíguo.
II
As canções mais marcantes,
As palavras mais decisivas,
Os versos mais duradouros,
Por si só revelam suas intenções.
Para se compreender não é
necessário alarde.
III
Identificam-se pela trajetória
cronológica,
Pela soma de voluntariedade e sensatez,
Pelo compartilhar de primaveras e
outonos,
Pelo espelhar de imposição e
tolerância.
Aprendizes e mestres são indissociáveis.
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