Há cidades em que o inverno traz manhãs bem marcadas pelas características da estação. Um dia destes, em algum lugar, foi assim.
Nestas horas, há muitos bancos vazios nas praças, nos parques, nos arredores.
Na vida, também há dias em que nossos bancos parecem vazios.
Mas será passageiro. Como as estações.
Mas será passageiro. Como as estações.
MANHÃ
DE INVERNO
Amanhecia
na cidade de tantas histórias,
A
Praça da Igreja Matriz, ampla e solene,
Estendia
seus braços a muitos, delineando
O
convite para mais uma jornada cotidiana.
Era
inverno. A neblina acompanhava
Um
vento aberto emoldurando o cenário.
Havia bancos vazios na praça e nos arredores,
Eram
visíveis aos que conservavam ausências;
Não
havia sido assim no último verão:
Contudo,
nem sempre as cenas se repetem.
Isto
não se explica, apenas se constata.
E a vida se cumpre, diante
de nossos olhos.
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